Corregedor do CNJ desembarca em Curitiba para auditoria na 13ª Vara

O procedimento foi iniciado em 31 de maio

O ministro do STJ Luís Felipe Salomão. Foto: Gustavo Lima/STJ

Apoie Siga-nos no

O corregedor do Conselho Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, desembarcou nesta sexta-feira 16 em Curitiba (PR) para dar continuidade à auditoria (chamada de correição extraordinária) na 13ª Vara Federal, instância responsável pelas decisões da Operação Lava Jato.

O procedimento foi iniciado em 31 de maio. A auditoria, que também abrange gabinetes de desembargadores da 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, foi determinada por Salomão em meio à serie de reclamações disciplinares contra magistrados da vara e do colegiado.

Na 13ª Vara, são inspecionados a juíza substituta Gabriela Hardt, o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (União), que esteve à frente da Lava Jato, e o juiz Eduardo Appio, afastado após denúncia do desembargador Marcelo Malucelli – que também é alvo da auditoria.

?feature=oembed" frameborder="0" allowfullscreen> src="https://i.ytimg.com/vi/UI0v_8pGAjY/hqdefault.jpg" layout="fill" object-fit="cover" alt="'FANTASMAS' ASSOMBRAM PROTAGONISTAS DA LAVA JATO | Poder em Pauta AO VIVO com FÁBIO SÁ E SILVA">

Appio foi um dos primeiros a ser ouvido no bojo do procedimento. Ele é acusado de ter feito uma ligação em tom de ameaça para o filho do desembargador, João Eduardo Malucelli, sócio de Sérgio Moro em um escritório de advocacia.

Após o fim dos trabalhos, os servidores e magistrados deverão encaminhar um relatório ao ministro Salomão detalhando o que foi encontrado nas análises.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.